Em solenidade realizada no palácio do Parque Memorial Quilombo dos Palmares, no último dia 20, a presidenta da Fundação Cultural Palmares (FCP), Cida Abreu, deu posse aos membros do Conselho Curador da autarquia, vinculada ao Ministério da Cultura (MinC), para um mandato de três anos.
Cida Abreu, que presidirá este Conselho Curador, destacou “a importância simbólica, desta posse acontecer neste chão, onde Zumbi se reunia com seus conselheiros. Solo quilombola e no dia da Consciência Negra”.
Além da presidenta da FCP, estiveram presentes à cerimônia a secretária de cultura do Estado de Alagoas, Mellina Freitas, e o prefeito de União dos Palmares, Eduardo Pedroza.
O Conselho tem por objetivo auxiliar a FCP na formulação e definição das metas norteadoras para o Sistema e o Fundo Nacional da Cultura, tendo por base a proteção e promoção da cultura afro-brasileira.
Abaixo, segue a composição do Conselho Curador da Fundação Cultural Palmares, acompanhada de uma breve apresentação sobre seus membros:
Representantes da Cultura Afro-brasileira
Maria Stella de Azevedo Santos (Mãe Stella de Oxóssi)
Iniciada no Candomblé em 1939, no Terreiro Ilê Axé Opô Afonjá (Salvador – BA), pela Iyalorixá Mãe Senhora (Oxum Muiwá), tendo por ela todas as obrigações completadas, ocupou o posto de Kolabá, na gestão de Mãe Senhora. Foi eleita Iyalorixá (Mãe de Santo), em 1976, sucedendo Mãe Ondina (Iwin Tonan). Redigiu diversos artigos em jornais e revistas sobre as questões atinentes às comunidades de terreiro; foi convidada a participar em congressos acadêmicos voltados à questão da religiosidade. Recebeu vários prêmios de destaque, como a Medalha de Ordem ao Mérito da Cultura, do MinC, na classe Comendador, no ano de 1999. Publicou dois livros Òwe – Provérbios (2007) e Epé Laiyé – Terra Viva (2009).
Iniciada no Candomblé em 1939, no Terreiro Ilê Axé Opô Afonjá (Salvador – BA), pela Iyalorixá Mãe Senhora (Oxum Muiwá), tendo por ela todas as obrigações completadas, ocupou o posto de Kolabá, na gestão de Mãe Senhora. Foi eleita Iyalorixá (Mãe de Santo), em 1976, sucedendo Mãe Ondina (Iwin Tonan). Redigiu diversos artigos em jornais e revistas sobre as questões atinentes às comunidades de terreiro; foi convidada a participar em congressos acadêmicos voltados à questão da religiosidade. Recebeu vários prêmios de destaque, como a Medalha de Ordem ao Mérito da Cultura, do MinC, na classe Comendador, no ano de 1999. Publicou dois livros Òwe – Provérbios (2007) e Epé Laiyé – Terra Viva (2009).
Ivo Fonseca Silva
Administrador, é atualmente coordenador do Centro de Cultura Negra do Maranhão. Coordenou também a Associação de Comunidades Negras Rurais Quilombolas do Maranhão e a Coordenação Nacional das Comunidades Negras Quilombolas. Entre os anos de 2010 e 2012, foi conselheiro do Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial, órgão vinculado à estrutura da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (SEPPIR/PR). Foi conselheiro do Conselho Curador da FCP no triênio 2012-2014.
Administrador, é atualmente coordenador do Centro de Cultura Negra do Maranhão. Coordenou também a Associação de Comunidades Negras Rurais Quilombolas do Maranhão e a Coordenação Nacional das Comunidades Negras Quilombolas. Entre os anos de 2010 e 2012, foi conselheiro do Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial, órgão vinculado à estrutura da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (SEPPIR/PR). Foi conselheiro do Conselho Curador da FCP no triênio 2012-2014.
Jeferson Rodrigues de Rezende (Jeferson De)
Estudou cinema na Universidade de São Paulo. Foi roteirista e diretor dos curtas Distraída para morte (2001), Carolina (2003) e Narciso Rap (2005). Em 2005, dirigiu, na produtora Trama, o programa TramaVirtual, exibido no Canal Multishow. Seu longa de estréia, Bróder (Sony), foi selecionado no VI Laboratório de Roteiros do Instituto Sundance e lançado no Festival de Berlim, onde recebeu o prêmio de melhor filme pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) e recebeu 11 indicações no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. Em 2013, dirigiu a série Pedro e Bianca (TV Cultura), pela qual foi ganhador do Emmy Kids, e Conexões Urbanas, exibido no Multishow. Em 2014/15, dirigiu a série Condominio Jaqueline, apresentou o programa Mais Direitos, Mais Humanos (TV Brasil) e lançou seu 2º longa metragem, O Amuleto (Paris Filmes).
Estudou cinema na Universidade de São Paulo. Foi roteirista e diretor dos curtas Distraída para morte (2001), Carolina (2003) e Narciso Rap (2005). Em 2005, dirigiu, na produtora Trama, o programa TramaVirtual, exibido no Canal Multishow. Seu longa de estréia, Bróder (Sony), foi selecionado no VI Laboratório de Roteiros do Instituto Sundance e lançado no Festival de Berlim, onde recebeu o prêmio de melhor filme pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) e recebeu 11 indicações no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. Em 2013, dirigiu a série Pedro e Bianca (TV Cultura), pela qual foi ganhador do Emmy Kids, e Conexões Urbanas, exibido no Multishow. Em 2014/15, dirigiu a série Condominio Jaqueline, apresentou o programa Mais Direitos, Mais Humanos (TV Brasil) e lançou seu 2º longa metragem, O Amuleto (Paris Filmes).
Nelson Fernando Inocencio da Silva
Formado em Comunicação, tem doutorado em Artes, pela Universidade de Brasília (UnB). Sua tese trata do Museu Afro Brasil na cidade de São Paulo. É Professor Adjunto do Departamento de Artes Visuais da UnB, onde leciona desde 1995. Ao longo da carreira acadêmica, publicou vários artigos abordando questões alusivas às artes e culturas negras, além de lançar dois livros sobre este assunto. O primeiro intitula-se Consciência Negra em cartaz (2001) e o segundo Emanoel Araújo: o mestre das obras (2011). Coordenou por 13 anos o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros, vinculado ao Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares da UnB. Enquanto ativista negro, iniciou-se no Centro de Estudos Afro-Brasileiros (CEAB), primeira entidade negra do Distrito Federal, fundada em 1978. Posteriormente, atuou por 14 anos no Movimento Negro Unificado (MNU).
Formado em Comunicação, tem doutorado em Artes, pela Universidade de Brasília (UnB). Sua tese trata do Museu Afro Brasil na cidade de São Paulo. É Professor Adjunto do Departamento de Artes Visuais da UnB, onde leciona desde 1995. Ao longo da carreira acadêmica, publicou vários artigos abordando questões alusivas às artes e culturas negras, além de lançar dois livros sobre este assunto. O primeiro intitula-se Consciência Negra em cartaz (2001) e o segundo Emanoel Araújo: o mestre das obras (2011). Coordenou por 13 anos o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros, vinculado ao Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares da UnB. Enquanto ativista negro, iniciou-se no Centro de Estudos Afro-Brasileiros (CEAB), primeira entidade negra do Distrito Federal, fundada em 1978. Posteriormente, atuou por 14 anos no Movimento Negro Unificado (MNU).
Jorge Coutinho
O ator e cineasta é sócio fundador do Grêmio de Artes Negras Quilombo. Profissional eclético na área cultural e artística, atuou também como diretor de espetáculos e produtor de eventos e discos. Hoje em dia, é Presidente do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Estado do Rio de Janeiro (SATED/RJ), estando em sua terceira gestão. Foi Vice-Presidente da Fundação Anita Mantuano de Artes do Estado do Rio de Janeiro (FUNARJ); idealizou e dirigiu a Assessoria para Assuntos Afrodescendentes da Secretaria de Estado de Cultura, proporcionando a realização de cinco filmes dirigidos por cineastas negros, de eventos Cultural-artísticos-social difundindo e valorizando a cultura negra em cidades do Rio de Janeiro. Participou ativamente e foi um dos fundadores do Centro Popular de Cultura da União Nacional de Estudantes (CPC/UNE), um dos mais importantes grupos culturais e políticos do país. Foi também um dos fundadores do Movimento do Cinema Novo. Foi assistente de direção de Cacá Diegues, no filme Ganga Zumba, e de Olá Balogum, no filme a Deusa Negra, produção Nigéria/Brasil, atuando como protagonista em ambos. Premiado como ator, atuou em mais de vinte filmes, destacando-se Memórias do Cárcere de Nelson Pereira dos Santos, Zumbi e Chuvas de Verão de Cacá Diegues, Assalto ao Trem Pagador de Roberto Farias, Crioulo Doido de Carlos Alberto Prates, entre outros.
O ator e cineasta é sócio fundador do Grêmio de Artes Negras Quilombo. Profissional eclético na área cultural e artística, atuou também como diretor de espetáculos e produtor de eventos e discos. Hoje em dia, é Presidente do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Estado do Rio de Janeiro (SATED/RJ), estando em sua terceira gestão. Foi Vice-Presidente da Fundação Anita Mantuano de Artes do Estado do Rio de Janeiro (FUNARJ); idealizou e dirigiu a Assessoria para Assuntos Afrodescendentes da Secretaria de Estado de Cultura, proporcionando a realização de cinco filmes dirigidos por cineastas negros, de eventos Cultural-artísticos-social difundindo e valorizando a cultura negra em cidades do Rio de Janeiro. Participou ativamente e foi um dos fundadores do Centro Popular de Cultura da União Nacional de Estudantes (CPC/UNE), um dos mais importantes grupos culturais e políticos do país. Foi também um dos fundadores do Movimento do Cinema Novo. Foi assistente de direção de Cacá Diegues, no filme Ganga Zumba, e de Olá Balogum, no filme a Deusa Negra, produção Nigéria/Brasil, atuando como protagonista em ambos. Premiado como ator, atuou em mais de vinte filmes, destacando-se Memórias do Cárcere de Nelson Pereira dos Santos, Zumbi e Chuvas de Verão de Cacá Diegues, Assalto ao Trem Pagador de Roberto Farias, Crioulo Doido de Carlos Alberto Prates, entre outros.
Representante dos Indígenas
Welton Jhon Oliveira Suruir
Membro do Movimento Indígena do Sul e Sudeste Paraense, é também conselheiro local de saúde indígena, no Polo Marabá/PA e membro do colegiado setorial dos povos indígenas/ Ministério da Cultura. Participou de relevantes eventos relacionados às questões climáticas e indígenas, como a Rio +20 – Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, e o II Fórum Nacional das Culturas Indígenas.
Membro do Movimento Indígena do Sul e Sudeste Paraense, é também conselheiro local de saúde indígena, no Polo Marabá/PA e membro do colegiado setorial dos povos indígenas/ Ministério da Cultura. Participou de relevantes eventos relacionados às questões climáticas e indígenas, como a Rio +20 – Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, e o II Fórum Nacional das Culturas Indígenas.
Representante da Academia
Giane Vargas Escobar
Doutoranda em Comunicação Midiática pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), na linha de pesquisa Mídia e Identidades Contemporâneas (2012). É responsável pelo Projeto Museológico de criação e revitalização do Museu Treze de Maio de Santa Maria, o primeiro museu da cultura afro-brasileira do Estado do Rio Grande do Sul, atuando como Diretora Técnica no período 2003-2012. É coordenadora-executiva do projeto Portal para os Clubes Sociais Negros do Brasil desde 2009. É pesquisadora associada à Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN) e integra o GT Negros, Grupo de Trabalho ligado ao Núcleo de Estudos Contemporâneos da UFSM.
Doutoranda em Comunicação Midiática pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), na linha de pesquisa Mídia e Identidades Contemporâneas (2012). É responsável pelo Projeto Museológico de criação e revitalização do Museu Treze de Maio de Santa Maria, o primeiro museu da cultura afro-brasileira do Estado do Rio Grande do Sul, atuando como Diretora Técnica no período 2003-2012. É coordenadora-executiva do projeto Portal para os Clubes Sociais Negros do Brasil desde 2009. É pesquisadora associada à Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN) e integra o GT Negros, Grupo de Trabalho ligado ao Núcleo de Estudos Contemporâneos da UFSM.
Representantes do Governo
Gabriel de Carvalho Sampaio
Secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça desde 2014, é mestre em Direito Processual Penal, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Trabalhou, anteriormente, na Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) como advogado orientador no Projeto Balcão de Direitos – Diminuindo Distâncias Sociais (2009 – 2010) e como conferencista da Elaboração de aulas e palestras temáticas sobre Direitos Humanos (2008).
Secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça desde 2014, é mestre em Direito Processual Penal, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Trabalhou, anteriormente, na Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) como advogado orientador no Projeto Balcão de Direitos – Diminuindo Distâncias Sociais (2009 – 2010) e como conferencista da Elaboração de aulas e palestras temáticas sobre Direitos Humanos (2008).
Emilia Maria Ribeiro Curi
Formada em Direito, é servidora de carreira do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Atua há 30 anos no serviço público federal, tendo trabalhado nas áreas de regulação de serviços e mercados de telecomunicações e radiodifusão, e de direção e gestão pública no âmbito do poder legislativo e executivo. Com experiência e amplos conhecimentos em direção e em gestão pública, legislação pública, relações com o poder legislativo e judiciário, foi escolhida, em abril de 2015, para ser a Secretária-Executiva do MCTI.
Formada em Direito, é servidora de carreira do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Atua há 30 anos no serviço público federal, tendo trabalhado nas áreas de regulação de serviços e mercados de telecomunicações e radiodifusão, e de direção e gestão pública no âmbito do poder legislativo e executivo. Com experiência e amplos conhecimentos em direção e em gestão pública, legislação pública, relações com o poder legislativo e judiciário, foi escolhida, em abril de 2015, para ser a Secretária-Executiva do MCTI.
Rodrigo Ednilson de Jesus
Doutor em Educação pela e professor adjunto da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), vinculado ao Departamento de Administração Escolar. Coordenador do Programa Ações Afirmativas na UFMG e do Eixo Escola e seus sujeitos do Curso de Formação de Intercultural de Educadores Indígenas da UFMG. Participa, nessa instituição, do Núcleo de Estudos sobre Relações Raciais e Ações Afirmativas (NERA) e do Observatório da Juventude. Assumiu, em 2015, a Coordenação-Geral de Educação para as Relações Étnico-Raciais na Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão, do Ministério da Educação (Secadi/MEC).
Doutor em Educação pela e professor adjunto da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), vinculado ao Departamento de Administração Escolar. Coordenador do Programa Ações Afirmativas na UFMG e do Eixo Escola e seus sujeitos do Curso de Formação de Intercultural de Educadores Indígenas da UFMG. Participa, nessa instituição, do Núcleo de Estudos sobre Relações Raciais e Ações Afirmativas (NERA) e do Observatório da Juventude. Assumiu, em 2015, a Coordenação-Geral de Educação para as Relações Étnico-Raciais na Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão, do Ministério da Educação (Secadi/MEC).
http://www.palmares.gov.br