
A
Executiva nacional do PDT, reunida hoje (8/12) em Brasília com as
bancadas do partido na Câmara e no Senado, na presença de presidentes de
diretórios regionais de vários estados, decidiu fechar questão contra o
impeachment da presidente Dilma Rousseff e, diante da gravidade da
crise, convocar para janeiro uma reunião extraordinária do Diretório
Nacional para referendar a decisão.
“Há um jogo pesado em curso e temos que ter uma posição que seja coerente com a nossa história de defesa da legalidade, da democracia e da Constituição Federal”, argumentou Lupi ao submeter aos presentes a proposta de fechamento de questão, aprovada logo depois.
“Não podemos esquecer que o primeiro ato dos vencedores de 1964 foi cassar Brizola, Jango, Darcy Ribeiro e as principais lideranças trabalhistas, para depois fechar os partidos. O PDT tem lado e não apoia a tentativa de golpe”, acrescentou.
Frisou também:
“Já vimos este filme: o momento é de coragem e enfrentamento. Não há fundamento jurídico no pedido de impeachment, a questão é exclusivamente política. Há um golpe articulado para beneficiar o PMDB. Querem tirar Dilma por causa de pedaladas fiscais, mas não falam que o Temer, no exercício da presidência, assinou sete decretos iguais. Precisamos informar a população porque quando ela é informada, reage. Muitos acham que se Dilma sair, teremos eleições. Temos que dizer não ao golpe, este é o papel histórico do Trabalhismo”, concluiu.
Fonte: OM - Ascom PDT / Foto Rafael Machado